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Posted by Roberta Andrade Cylleno em 09/12/2010

Moradora de rua invade ônibus na Zona Sul do Rio

Nesta terça-feira (7), às 18h40, uma moradora de rua entrou em um ônibus da linha 157 (Gávea – Centro), na altura da rua da Matriz, em Botafogo. O ponto de ônibus fica em frente à entrada principal do morro Santa Marta e próximo a uma delegacia da Polícia Militar.

O motorista permitiu a entrada da mulher, que não pagou a passagem, pela porta traseira do veículo. Ela ocupou dois assentos e carregava uma garrafa de vidro  e um pano sujo que inalava insistentemente.

A situação incomodou e desconcertou os trabalhadores que voltavam para casa na hora do rush.

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Por que ainda está desempregado?

Posted by Roberta Andrade Cylleno em 09/12/2010

Achar o emprego dos sonhos ou, pelo menos, algum emprego parece uma missão quase impossível. Foi pensando nesse dilema de milhões de brasileiros que o Notícia Independente fez uma parceria com o site empregos.com.br.  Uma página foi reservada no blog para a publicação de artigos criados pelo Empregos.

Os textos tiram dúvidas frequentes de como conquistar o primeiro emprego, a importância de uma rede de contatos e como aproveitar melhor a internet para conseguir aquela vaga tão desejada, entre outros.

Confira as matérias e deixe comentários!

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Lei a ser aprovada na California visa diminuir o poder do tráfico internacional

Posted by Roberta Andrade Cylleno em 12/08/2010

Plantação de maconha ao norte da Califórnia (EUA)

A liberação, ou não, da maconha é um questionamento que tem crescido nos últimos anos. A revista Newsweek publicou uma nota (na edição de 26 de julho de 2010) para alertar os problemas causados pelos carteis da droga, principalmente entre a fronteira do México e Estados Unidos.

Especialistas afirmam que a maconha é responsável por 20% a 50% do lucro do mercado ilegal de produção de entorpecentes. Com a intenção de diminuir o poder do crime organizado internacional no tráfico de armas e influências, o estado da California colocará em votação, no mês de novembro, a legalização de produção e venda doméstica da droga. A população ainda está dividida.

Se o projeto for aprovado a estimativa é que a California passe a ser o principal fornecedor de maconha para o resto do país. Além de ser esperada uma queda de 80% no valor do produto. É claro que isso dependerá do valor dos impostos cobrados pela produção e comercialização da cannabis sativa.

A medida não terminará com os carteis já que, além da maconha, também há o comércio elevado de outras drogas como a cocaína, a heroína e as metanfetaminas. A esperança é que, pelo menos, a ação amenize a ação do tráfico.

Veja o projeto idealizado na Califórnia

A situação no Brasil

A mídia constantemente noticia marchas que acontecem em todo o país em prol da liberação da maconha. A mais recente aconteceu em Natal (RN), no final de julho desse ano. Até o ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc já participou de uma no dia 9 de maio de 2009, o que causou grande polêmica devido ao cargo público que ocupava na época.

O principal caminho de entrada da maconha no Brasil é através do Paraguai. Os governos dos dois países têm um acordo para a erradicação do plantio. No Brasil, a legalização da maconha parece longe de se tornar realidade. Enquanto marchas acontecem pedindo a discriminalização da droga e do usuário, pouco se fala nas soluções que deveriam ser tomadas caso isso acontecesse.

Preocupações com a ética e a segurança surgem quando o assunto é abordado. Haveria um incentivo ao consumo de outras drogas? A liberação da maconha diminuiria o poder do crime organizado ou abriria brechas para a legalização do crime?

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Copa do Mundo 2010: Cada jogo, uma modalidade

Posted by Roberta Andrade Cylleno em 28/06/2010

Lance polêmico de Luis Fabiano, ao dominar a bola, que levou ao segundo gol contra a Costa do Marfim

Ping pong, luta livre e boliche. Em meio ao futebol foi possível observar outras modalidades esportivas em plena Copa do Mundo. A cada jogo do Brasil que passava os brasileiros que assistiam daqui ou de lá, in loco, na África do Sul, sofriam com as dificuldades enfrentadas pela Seleção do outro lado do oceano. Na partida de hoje (28) contra o Chile, que rendeu uma vitória de 3 x 0, a Seleção verde e amarela começou a mostrar um pouco o que é futebol.

O primeiro jogo começou muito tímido, devagar até. Os canarinhos mal corriam. Voar então, nem se fala. Eles entraram no ritmo da Coreia do Norte, tocavam a bola para um, que devolvia com toda a calma, que tocava de novo. Foi quando a partida se transformou em um jogo de ping pong. Só ficou faltando uma mesa e as raquetes. Com muito sacrifício saiu o 2 x 1.

Em pleno domingo (20), um dia de sol aquecia as tardes de inverno em diversas partes do Brasil. Mas a coisa esquentou mesmo foi em Johanesburgo, no jogo contra a Costa do Marfim. O futebol se transformou em luta livre. Resultado: Elano saiu com a canela machucada, sem condições de estar na próxima partida, e Kaká foi expulso após a trombada com o adversário Kay Tay.

No último jogo da primeira fase a pressão foi ainda maior. Com dois jogadores importantes fora da partida, o Brasil teria que enfrentar Portugal. A seleção europeia, que tem um certo tempero brasileiro, e que ganhou da Coreia do Norte com uma goleada de 7 x 0. Aquele adversário em que o Brasil com muito esforço ganhou de apenas um gol de vantagem. A adrenalina, novamente, transformou a partida de futebol em uma partida de boliche, em que os jogadores, de ambos os lados, se revezavam na troca de papeis como pinos e bolas e faziam verdadeiros strikes.

Eu, você, nós dois / Já temos um passado, meu amor, já dizia Caetano Veloso na canção Saudosismo, de 1969. Mas Tropicalismo e saudosismos a parte, agora é o momento de olhar sempre para a frente e esquecer o passado. O próximo adversário, a Holanda, tem um jogo tático e oferece perigo. O próprio jogador Juan, em entrevista, reconhece que a forma de jogo dos holandeses é muito semelhante a do Brasil e que esse não será um jogo fácil. Nas quartas de final o Brasil promete melhorar o desempenho, como tem feito a cada desafio.

No final da partida contra o Chile, Robinho prometeu colocar o coração na ponta da chuteira e lutar com raça para fazer a alegria de milhões de brasileiros. O caminho a ser trilhado ainda é longo, os jogos prometem ser cada vez mais acirrados e os adversários não vão dar descanso. Mas uma coisa é certa: torcida é o que não vai faltar até os 45 do último tempo, rumo ao hexa! Chega de saudade, chega de saudade… o que o Brasil quer é levantar essa taça.

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Carnaval 2010: O desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro

Posted by Roberta Andrade Cylleno em 16/02/2010

A Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro) aumentou o número de juízes que avaliam o desfile: de 40 passou para 50. A lista de cinco julgadores para cada quesito já está disponível no site oficial da Liga. As escolas são avaliadas pela construção das alegorias e adereços, fantasias, performance da bateria, comissão de frente,mestre-sala e porta-bandeira, conjunto, evolução, harmonia, escolha do enredo e desempenho do samba-enredo. A apuração acontece amanhã, quarta-feira.

Enquanto isso, você pode votar na escola que gostaria que levasse a taça de campeã para o barracão.

A União da Ilha, que retornou ao grupo especial após oito anos, trouxe para a Sapucaí os delírios de Dom Quixote

Comissão de frente: O samba-enredo da Imperatriz Leopoldinense fala sobre a diversidade de religiões do povo brasileiro

A Viradouro esquentou a avenida com o tema “México, o paraíso das cores, sob o signo do sol”

O Salgueiro atende a todos os gostos quando o assunto é literatura

A Beija-Flor de Nilópolis viaja até Brasília para relembrar a história da capital federal, sem destacar os escândalos políticos

Os paraísos perdidos, de Deus ou da loucura dos homens, foi o tema do desfile da Mocidade

A Unidos da Tijuca levou o tema “Segredos” ao extremo com um abre-alas misterioso: durante uma coreografia as bailarinas trocaram de roupa diversas vezes sem que os olhos curiosos dos espectadores descobrissem como

A Porto da Pedra estava um luxo só para contar a história da moda para o Rio, o Brasil e para o mundo

Tecnologia e interatividade fizeram a conexão da Portela com a Sapucaí

O Carnaval foi o homenageado da Grande Rio

A Unidos de Vila Isabel retorna ao ano de 1910 para falar da vida do poeta e músico Noel Rosa

O surgimento de novos ritmos – do samba ao funk – foi o enredo desfilado pela Mangueira, que encerrou a Sapucaí

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Avatar: Combinação de história velha e roupagem inovadora atrai o público

Posted by Roberta Andrade Cylleno em 13/02/2010

O avatar de Jake Sully (Sam Worthington) na batalha final

O diretor e roteirista James Cameron, do filme Avatar, ganhou novas denominações após a arrecadação de 1,5 bilhões de dólares (só perde para Titanic, também de Cameron, que conquistou a soma de 1,8 bilhões de dólares nas bilheterias). Visionário, gênio, deus e louco são algumas delas. Talvez o cineasta canadense seja um pouco de cada após dedicar quinze anos de trabalho na criação de um planeta inteiramente novo. Cada detalhe da fauna e flora foi cuidadosamente elaborado, além dos habitantes com características, costumes e crenças únicas. O dowload do roteiro integral já está disponível em site oficial. O tempo da confecção do filme não é o único detalhe que merece destaque. O uso da tecnologia 3D bem desenvolvida, e equipamentos e profissionais capacitados para combinar a interpretação dos atores com computação gráfica, também foram imprescindíveis para o alcance do resultado do longa. James Cameron tinha a consciência de que só com as evoluções tecnológicas corretas seria possível dar vida a essa história.

Imagine um mundo em que seres humanos tenham mais que um comprometimento ideológico ou moral com cada ser vivo – que essa ligação seja física, orgânica e profunda – e que todos vivam em harmonia, respeitando as diferenças, o equilíbrio e o ciclo da vida. É assim que vive a população alienígena de Pandora. “O filme dá a impressão de um outro mundo que está esperando por nós”, refletiu o médico Aristides Lopes de Abreu. Os Na’vi são criaturas de três metros de altura, pele azulada e comportamento considerado selvagem. A paz é ameaçada quando um exército de humanos mercenários destrói uma grande árvore, a moradia de um clã, com a intenção de explorar um minério valiosíssimo.

É inevitável a comparação com a vida, os ideais da sociedade atual – como a preocupação com a preservação do meio ambiente e o capitalismo selvagem – e fatos históricos – como a colonização europeia em países das Américas do Norte e do Sul – para aqueles que assistem ao novo xodó de Cameron. “Ele (James Cameron) teve a sensibilidade de criar personagens muito humanos, mas, ao mesmo tempo, com valores tão diferentes dessa sociedade moderna… e mesmo assim a gente se identifica, conseguimos enxergar esses dois lados”, refletiu a jornalista Bruna Corona logo após assistir ao filme.

As primas Renata Medina (frente) e Bruna Corona (atrás) se surpreendem com Avatar em 3D

A interpretação é real. Depois das filmagens com os atores é feita a transformação dos humanos em Na’vi. Uma roupa especial que ajuda a captar movimentos e expressão corporal de forma minuciosa e uma câmera em 3D capaz de identificar as expressões mais complexas do rosto humano foram utilizadas no processo.  “Nunca tinha visto um filme em 3D. Foi muito legal porque parece que você está no filme. Os óculos incomodam um pouco, mas vale a pena”, falou empolgada a estudante de direito Renata Medida.

O pioneirismo tecnológico e as premiações (Avatar já ganhou o Globo de Ouro) são alguns dos fatores que atraem o público. “Vim ver Avatar porque gosto muito do diretor, pelo trabalho técnico e porque está concorrendo ao Oscar”, declarou a psicóloga Claudia Moares. Um sonho impossível, Distrito 9, Educação, Guerra ao Terror, Bastardos inglórios, Preciosa – Uma história de esperança, Um homem sério, Up – altas aventuras e Amor sem escalas também disputam a estatueta de melhor filme. A disputa ocorre dia 7 de março (domingo).

“As pessoas têm comprado seus ingressos com antecedência pela internet, chegando mais cedo ou até mesmo um dia antes”, contou uma funcionária do cinema Leblon. Quem ainda não viu Avatar é melhor correr e garantir logo o ingresso nas salas de cinema, lotadas, em qualquer dia da semana.

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Engarrafamento e confusão: duas coisas que ninguém deseja em Búzios

Posted by Roberta Andrade Cylleno em 07/02/2010

Engarrafamento causa transtorno em Armação dos Búzios

"Não é a primeira vez que isso acontece", comentou um buziano indignado

Quem vai à Armação dos Búzios em um fim de semana de verão não espera ter stress de cidade grande. A paz acabou nesta tarde de sábado (6) quando um caminhão fechou o trânsito por mais de meia hora. O engarrafamento se extendeu por toda a Orla Bardot (caminho que liga o centro da cidade às praias dos Ossos, Azeda, entre outras).

Moradores usaram pedras para que o veículo não tombasse e o motorista conseguiu fazer a manobra em segurança. A polícia municipal chegou tarde demais para ajudar. Enquanto isso, só se ouvia buzinas e reclamações.

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Festival de dança no Rio traz inovações para o estilo contemporâneo

Posted by Roberta Andrade Cylleno em 30/11/2009

A 18ª edição do Festival Panorama de Dança, que aconteceu entre os dias 5 e 15 de novembro deste ano, apresentou mais de cinquenta espetáculos. Entre eles, números de dança para todas as idades, exibições de filmes, workshops com profissionais renomados, troca de ideias entre dançarinos para o aperfeiçoamento da dança contemporânea e uma mostra universitária. A concentração maior foi em centros culturais e teatros no Centro da Cidade do Rio de Janeiro. Mas muitas apresentações também ocorreram em casas espalhadas pelas Zonas Norte, Sul, Oeste, Baixada Fluminense e São Gonçalo.  O evento que acontece desde 1992 foi criado com a intenção de divulgar a dança no Brasil, a um preço acessível, e gerar uma interação entre dançarinos de todas as nacionalidades.

Os quatro espetáculos voltados para crianças são de estilos bem variados. De esconder para lembrar fala dos medos e das brincadeiras da infância de forma lúdica e divertida. Borbulho traz em um cenário futurista, a interação entre animais e aborda questões sociais e ambientais. Em “À la carte” é apresentado ao público o mundo do Street Dance. E Quando crescer, eu quero ser… conta a história de uma bailarina que deseja ser a melhor e acredita que deve seguir os passos de seu ídolo.

As exibições de filmes de espetáculos de dança foram todos internacionais. França, Itália, Bélgica Eslovênia e Alemanha dividiram espaço no Centro de Arte Maria Teresa Vieira, Centro Municipal Hélio Oiticica e o Oi Futuro. A performance Life [in progress] merece destaque por proporcionar a interação do público. À medida que os espectadores respondem às instruções, modificam o ritmo e a sensibilidade da apresentação, e criam o espetáculo ideal para si. O recém-inaugurado Centro de Artes da Maré também não ficou de fora desse circuito e exibiu, com entrada franca, seis horas de projeções simultâneas de danças, precursoras e atuais, nas paredes do estabelecimento.

A oficina infantil danças urbanas, oferecida pelo professor e corógrafo Rodrigo Bernardi (um dos precursores do Street Dance), foi a única aberta ao público, e com entrada franca. As outras três residências eram apenas para dançarinos pré-selecionados, depois de uma avaliação criteriosa do currículo, com vagas limitadíssimas.

O coLABoratorio, que acontece simultaneamente em Teresina e no Rio de Janeiro, é um segmento de grande importância no festival. Quinze artistas bolsistas de cada cidade são selecionados, para trabalhar em parceria, com o objetivo de debater as práticas e problemas da dança contemporânea.

De classificação livre, a Mostra Universitária acontece pelo quarto ano consecutivo no Panorama e tem como objetivo mostrar experimentações da dança contemporânea no ambiente universitário. UniverCidade, UFRJ e Faculdade Angel Vianna já são marca registrada, mas todo ano uma universidade de outro estado é convidada a participar. A eleita desse ano foi a UFBA, a primeira faculdade de dança no Brasil e a precursora (e única do país) a oferecer um curso de mestrado em dança.

A aluna da UniverCidade Amanda Fontenelle participou com a performance de quatro minutos No centro da vontade. A inspiração veio de suas memórias dos tempos da infância e do momento pelo qual está passando agora. A mistura de sentimentos e sensações encontram-se na busca de um lugar em que tudo faça sentido.

“Por ser muito perfeccionista, durante o processo de criação que durou cerca de quatro meses, tive alguns momentos de desistência, de achar que não ficaria bom e que não seria capaz. Foi uma grande surpresa meu trabalho ter sido indicado. Acho que foi no momento certo, foi como uma resposta. Justo agora que estou conseguindo me firmar como bailarina e coreógrafa profissionalmente”, contou Amanda, realizada.

 

Mostra Universitária

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Samba de gafieira a um clique de distância: Aprenda como dançar, aonde ir para praticar e se divertir

Posted by Roberta Andrade Cylleno em 29/11/2009

“Quem não gosta de samba, bom sujeito não é. É ruim da cabeça, ou doente do pé”, já dizia Dorival Caymmi na música Samba da minha terra. Para os adeptos às palavras do poeta e que não resistem àquele sambinha esperto, não precisam esperar mais. Você pode assistir a aula disponibilizada no site até cansar e aprender com o professor Leandro Conceição alguns passinhos para não ficar de fora dessa mania carioca.
 
“Eu conheci o samba de gafieira aos 16. Gostei e me matriculei em uma academia de dança, com minha sobrinha, que tinha 11 anos na época. Evolui, passei a bolsista e depois professor. Fiquei cinco anos estudando e fiz faculdade de dança”, relata Leandro, professor da academia de dança Jaime Arôxa, em Ipanema.
 
Quem nunca foi a uma gafieira e se deixou levar por aquele ritmo envolvente e tão característico da cidade do Rio de Janeiro, que é o samba? Muita gente já quis deslizar pelo salão em uma bela coreografia como os dançarinos que se esbaldam noite adentro. Seja por timidez, por achar que é desengonçado, por comodismo ou acreditar ser impossível ter coordenação motora suficiente para acompanhar aquelas jogadas de perna, não é difícil encontrar nos bailes aqueles que ficam só na plateia, observando.
 
O jornalista Jaimar Pereira conheceu o samba de gafieira em uma boate perto da casa onde morava, em Porto Alegre. “Eu acho legal o charme do samba, bonito de saber dançar; apesar de não saber”, assume entre risos. Mesmo assim, afirma arriscar alguns passos e pretende aprimorar a técnica com aulas de dança. Como os melhores lugares para encontrar um bom samba, recomenda o Bom Sujeito, na Barra da Tijuca e, o Lapa 40 Graus, Clube dos Democráticos e Rio Scenarium, na Lapa.

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“O Rio de Janeiro continua lindo, o Rio de Janeiro continua sendo”

Posted by Roberta Andrade Cylleno em 14/09/2009

Nasci e fui criado em uma cidade maravilhosa. Cidade do sol, de belas praias e paisagens cobiçadas internacionalmente. Cidade da bossa nova, do samba, da caipirinha e da cerveja gelada em um fim de tarde, no barzinho da esquina depois do trabalho, com os amigos. O Pão de Açúcar, o Corcovado, o Cristo Redentor… Terra de gente bonita e simpática, terra do negro, do branco, do amarelo, do azul e do verde.

Na infância, nunca brinquei de ser criança de verdade. Não ligava para aquelas brincadeiras sem brinquedo, os piques e as pipas não faziam minha cabeça. A bola de couro era oficial, e descia para o play para jogar com os amigos do prédio, de vez em quando. Os carrinhos e bonecos – personagens dos desenhos e quadrinhos – eram todos importados. Mas o que gostava mesmo era do video game, papai sempre chegava de surpresa com a versão mais nova.

Quando adolescente a vida não era muito diferente, o sol continuava a brilhar, o Rio de Janeiro continuava lindo, cheio de gente sorridente e amável. A única coisa que mudou foi meu brinquedinho favorito, o video game deu lugar a outra máquina: um belo carro, presente de papai assim que completei a maioridade.

Aos 22 anos, seguindo os passos do homem que tanto admirava – meu pai, é claro – formei-me em direito e logo comecei a trabalhar no Fórum. Pela primeira vez, enxerguei a realidade da cidade.

foto: saqueadoresdevento.blogspot.comA cada sinal tinha um daqueles garotos fazendo malabarismo, vendendo balas ou querendo limpar o vidro do carro em troca de algumas moedas. Jovens e idosos disputavam o espaço da calçada, sua moradia. Pessoas apressadas deixavam o sorriso e a simpatia muito bem guardados em casa para poder enfrentar a selva lá fora; barulho e poluição eram só o que se via. A cidade foi ficando mais cinza e o sol não brilhava tanto quanto antes, as praias sumiam e davam lugar a arranha-céus espelhados.

No começo levei um choque, mas depois de algumas semanas acostumei. Acostumei com a moça da favela que não consegue sair de casa e levar o filho à escola por causa do tiroteio, ou o pai de família que nada pode fazer quando roubam sua pasta com todo o dinheiro do pagamento. Na vida, nada mais surpreende.

 

*Trabalho acadêmico: 27 de junho de 2007

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